O presidente Donald Trump chega aos 100 primeiros dias de seu segundo mandato enfrentando um dos piores índices de aprovação já registrados por um presidente norte-americano nesse período. Pesquisas recentes de veículos como ABC News, Pew Research e Business Insider apontam que sua taxa de aprovação oscila entre 39% e 45%.
É o pior desempenho desde a Segunda Guerra Mundial para um presidente no início de mandato, reflexo de uma combinação de fatores econômicos, políticos e administrativos.
Críticas à economia e cortes no funcionalismo:
Segundo os levantamentos, entre 53% e 62% dos americanos acreditam que a economia do país piorou desde a posse de Trump. A insatisfação é atribuída principalmente às tarifas comerciais impostas a parceiros internacionais e ao aumento da inflação. Além disso, cortes profundos no funcionalismo público e a redução do tamanho do governo federal também geraram críticas, com a maioria dos entrevistados considerando essas medidas prejudiciais aos serviços básicos.
Controvérsias envolvendo Elon Musk e imigração:
A nomeação do empresário Elon Musk para chefiar o novo Departamento de Eficiência Governamental foi outro ponto de desgaste: apenas 34% dos americanos aprovam seu desempenho na função. Já em relação à política de imigração, Trump mantém uma divisão equilibrada da opinião pública, com cerca de 50% de aprovação.
Trump ataca as pesquisas:
Fiel a seu estilo combativo, Trump criticou duramente os institutos de pesquisa, classificando-os como “doentes” e defendendo investigações contra os veículos de mídia envolvidos. Apesar da baixa aprovação geral, o presidente mantém o respaldo de cerca de 90% dos eleitores republicanos.
Desafios para os próximos anos:
O principal desafio para Trump será reconquistar o apoio entre independentes e jovens eleitores, especialmente homens com menos de 30 anos. Analistas indicam que, sem melhorias econômicas concretas e redução das tensões sociais, a tendência de queda na aprovação poderá comprometer não apenas a estabilidade do governo, mas também o desempenho republicano nas eleições legislativas de 2026.